... em que, pela primeira vez, tive fazer uma coisa para o G. levar para a creche. Vá-se lá saber porquê, parece que é ponto assente que todas as mães nasceram com habilidades manuais ímpares, que são chamadas a demonstrar assim que possível.
Felizmente a solicitação não implicava desenhar, caso contrário a coisa não teria corrido bem...
Pediram-me para fazer um enfeite para a árvore de Natal.
Já que o G. ainda não consegue colaborar tentei pensar numa forma de ele participar e lembrei-me de fazer qualquer coisa com a forma da mão dele.
Depois de umas deambulações pelo
Pinterest descobri um
Pai Natal que me serviu de inspiração.
A parte mais difícil do projeto foi, sem dúvida, conseguir que o G. me deixasse desenhar a mão dele. Esperneou e gritou mas acabou por ceder colaborar.
Depois foi só pegar em feltro e tecido nas cores necessárias, montar tudo e cozer à volta.
Saído da máquina de costura, e já sem o excesso de tecido, o Pai Natal tinha forma mas ainda lhe faltava a personalidade.
Essa foi acrescentada através do olhar e do sorriso, com a ajuda de uma agulha e linha.
Está feito!
E já que estava com a mão na massa (no caso, nos enfeites) apeteceu-me recriar uma memória que tenho de quando eu própria era pequena e a escola nos atribuiu como tarefa fazer um pompom para a árvore gigante que todos os anos montavam no corredor. Lembro-me de ter demorado horas a fazer o meu pompom com dois círculos de cartão e quilómetros de lã que tinha de passar pelo buraco central dos círculos.
Felizmente, hoje em dia há umas
peças que substituem o cartão e num instante se faz um pompom.
Fiz uns quantos para a nossa árvore, até porque este ano não dá para pôr bolas que se partam...
...e fiquei feliz!