Fim de tarde de um belo dia de agosto.
Eu já estou a trabalhar. O G. ficou com a avó e Ela veio ter comigo para acabar um dia de férias na nossa bela cidade, entre turistas e viajantes, subidas e descidas.
Primeira paragem: o Arco Triunfal da Rua Augusta. Belo nome, de um belo monumento, com um belo enquadramento, agora aberto ao público.
Esta vista de 360º sobre Lisboa deixou-nos abasurdidos, palavra que aparentemente não existe em português, mas que tão bem reflete os pedaços do francês de Paris que se encontra nesta paisagem. Deixou-nos sem saber para onde olhar.
Como a maioria dos olhos com sotaque espanhol se viravam para o Tejo, decidimos centrar-nos primeiro na Rua Augusta. Não há foto que retrate a magia do momento. A calçada. As pessoas. Os prédios. A luz.
Por falar em luz, o que dizer da vista dos telhados a oriente, enquadrados nos prédios onde o amarelo e o branco se entrelaçam a dançando alegremente, enquadrados pela imponente mas discreta Sé, sorrindo discretamente para o Tejo que ao fundo se aproxima.
O barco, o rio, as histórias. É hora de descer para o Terreiro do Paço e sermos mais duas cores neste arco-íris da cidade.
Segunda paragem: Torreão Poente do Terreiro do Paço.
A exposição A Última Fronteira – Lisboa em Tempos de Guerra vale a pena. Para além de uma grande quantidade de informação interessante e bem organizada sobre Lisboa durante a Segunda Guerra Mundial, é uma boa oportunidade para mais umas vistas únicas do Tejo. Numa das janelas, é só mesmo Tejo.
Terceira paragem: passeio do Terreiro do Paço até à Calçada do Combro. Lisboa em movimento. Pessoas. Música. Vida. Muita vida.
Visita ao Park, bar da moda, para ver e ser visto, no último andar de um parque de estacionamento. Mais uma grande vista sobre Lisboa, agora do outro lado do Tejo. E ainda uma rápida passagem pelo Miradouro de Santa Catarina.
Já são dez horas e a fome aperta. Acabamos este dia de férias em Lisboa a jantar numa esplanada da Rua Serpa Pinto, numa zona mais tranquila do Chiado.
Felizmente é possível tirar férias entre as sete da noite e as oito da manhã!
Que fotos tão bonitas ! E essa luz de fim de tarde é mágica !
ResponderEliminarGostei particularmente da da Rua Augusta pois dá para apreciarmos a beleza da calçada portuguesa que estando no chão não conseguimos alcançar.
A ver se lá vou agora em Setembro :)
Vale mesmo a pena! :)
EliminarAs fotos estão realmente fantásticas e o texto não lhe fica atrás. Torna-se impossível não querer ir ver essa vista desta cidade mágica.
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