Há momentos na vida em que estamos tristes, momentos em
que estamos felizes e momentos em que estamos simplesmente normais.
É nestes
últimos momentos que paramos para pensar e refletimos sobre as principais
decisões relacionadas com as nossas vidas. Mas é também nestes momentos que
temos mais dificuldade em arriscar, porque, apesar de tudo, temos muito mais
dificuldade em deitar a perder a normalidade do que a felicidade.
A normalidade
não é má, é assim-assim, e estamos conscientes do assim-assim, e de que não é
mau o assim-assim, enquanto nunca estamos tão conscientes e racionais num
momento de grande felicidade. À normalidade habituamo-nos com naturalidade, mas
não nos afeiçoamos a ela, nem lhe exigimos mais, porque nos dá aquilo que dá e
mais não esperamos.
Pelo contrário, da felicidade esperamos sempre mais,
afeiçoamo-nos e queremos que seja cada vez mais generosa.
Por que razão somos
tão injustos com ela?
e se for ela que é injusta connosco?
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