Despedida do outro lado do Mundo
(Tabatinga, Amazónia, 2006)
Num belo fim de tarde em Tabatinga, a palavra saudade adquire um sentido sem paralelo. O barco está prestes a partir em direção a Manaus, a cidade aproxima-se para se despedir, a música ecoa não se sabe de onde, implorando com melancolia que não parta.
O barco acaba mesmo por partir, não se comovendo com a tristeza e o choro de uma jovem que representa duas ou mais vidas e perante o constrangimento do Sol que, certamente desolado, se esconde no intenso Amazonas, deixando uma escuridão imensa no espírito de quem parte e de quem fica.
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