sábado, 27 de abril de 2013

O G. visita os avós - Lado B




Ponto de partida: ao contrário do Bolinha, quando visita os avós, o G. não vai brincar para a horta, apanhar os ovos que a galinha pôs e ajudar a avó a fazer um bolo enquanto o avô lê o jornal.

Já agora: é pena que os avós não tenham uma horta, galinhas que põem ovos e vacas leiteiras. Enfim: comida fresca e saudável a bom preço.

Os avós do G. são avós modernos. Avós que começam a preparar tudo com antecedência, montando a casa em função do ilustre convidado que vão receber. A mesa de centro desviada para um canto. Os brinquedos em cima da mesa, na sala, ansiosos com antecedência. A caminha aberta e sorridente.

Grande questão: que fenómeno é este que faz com que os avós tenham mais paciência do que os pais?

E o G. fica, feliz.

Feliz.

A melhor parte, no entanto, está para vir.

Jantar fora com toda a tranquilidade.

Ver um filme.

Namorar.

Dormir.

Ser.

E telefonar para os avós e ouvir o G. a dizer papá, mamã com toda a felicidade. Ir buscá-lo ao fim do dia, do fim-de-semana. Feliz por nos ver.

1 comentário:

  1. Não há dúvida que é uma emoção mesmo boa ser vóvó/vôvô e mesmo especial sê-lo de alguém cujos sorissos são tão lindos que nos enchem o coração de felicidade e nos deixam sem folego. Ser avó/avô é mesmo esperar pelo neto com a ansiedade da antecipação dos momentos mágicos que vão acontecer...

    ResponderEliminar