Ponto de partida: ao contrário do Bolinha, quando visita os avós, o G. não vai brincar para a horta, apanhar os ovos que a galinha pôs e ajudar a avó a fazer um bolo enquanto o avô lê o jornal.
Já agora: é pena que os avós não tenham uma horta, galinhas que põem ovos e vacas leiteiras. Enfim: comida fresca e saudável a bom preço.
Os avós do G. são avós modernos. Avós que começam a preparar tudo com antecedência, montando a casa em função do ilustre convidado que vão receber. A mesa de centro desviada para um canto. Os brinquedos em cima da mesa, na sala, ansiosos com antecedência. A caminha aberta e sorridente.
Grande questão: que fenómeno é este que faz com que os avós tenham mais paciência do que os pais?
E o G. fica, feliz.
Feliz.
A melhor parte, no entanto, está para vir.
Jantar fora com toda a tranquilidade.
Ver um filme.
Namorar.
Dormir.
Ser.
E telefonar para os avós e ouvir o G. a dizer papá, mamã com toda a felicidade. Ir buscá-lo ao fim do dia, do fim-de-semana. Feliz por nos ver.
Não há dúvida que é uma emoção mesmo boa ser vóvó/vôvô e mesmo especial sê-lo de alguém cujos sorissos são tão lindos que nos enchem o coração de felicidade e nos deixam sem folego. Ser avó/avô é mesmo esperar pelo neto com a ansiedade da antecipação dos momentos mágicos que vão acontecer...
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