terça-feira, 4 de dezembro de 2012

De repente, chegou o dia...

... em que, pela primeira vez, tive fazer uma coisa para o G. levar para a creche. Vá-se lá saber porquê, parece que é ponto assente que todas as mães nasceram com habilidades manuais ímpares, que são chamadas a demonstrar assim que possível. 
 
Felizmente a solicitação não implicava desenhar, caso contrário a coisa não teria corrido bem...
 
Pediram-me para fazer um enfeite para a árvore de Natal.
 
Já que o G. ainda não consegue colaborar tentei pensar numa forma de ele participar e lembrei-me de fazer qualquer coisa com a forma da mão dele.
 
Depois de umas deambulações pelo Pinterest descobri um Pai Natal que me serviu de inspiração.
 
A parte mais difícil do projeto foi, sem dúvida, conseguir que o G. me deixasse desenhar a mão dele. Esperneou e gritou mas acabou por ceder colaborar.
 
Depois foi só pegar em feltro e tecido nas cores necessárias, montar tudo e cozer à volta.
 
 
Saído da máquina de costura, e já sem o excesso de tecido, o Pai Natal tinha forma mas ainda lhe faltava a personalidade.
 
 
Essa foi acrescentada através do olhar e do sorriso, com a ajuda de uma agulha e linha.
 
 
Está feito!

E já que estava com a mão na massa (no caso, nos enfeites) apeteceu-me recriar uma memória que tenho de quando eu própria era pequena e a escola nos atribuiu como tarefa fazer um pompom para a árvore gigante que todos os anos montavam no corredor. Lembro-me de ter demorado horas a fazer o meu pompom com dois círculos de cartão e quilómetros de lã que tinha de passar pelo buraco central dos círculos.

Felizmente, hoje em dia há umas peças que substituem o cartão e num instante se faz um pompom.



Fiz uns quantos para a nossa árvore, até porque este ano não dá para pôr bolas que se partam...

 
 
...e fiquei feliz!
 
 
 

1 comentário:

  1. Que ternura... o Pai Natal é uma ideia linda que resultou em cheio e os pompons estão fantásticos!!

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