Todos
os Jogos Olímpicos têm para mim o mesmo encanto. O que justifica isso... o
facto de não ser minimamente entendida em desporto.
Fascina-me
a adrenalina que se vive durante a corrida dos 100 m e como parece fácil e até
elegante o salto à vara, mas não sei a que horas se realiza nenhuma destas
provas, nem me desvio do meu caminho para as ver.
Aquilo
que não perco é a cerimónia de abertura! Desta vez, lá estava, à hora certa, em
frente à televisão, pronta para ver onde a criatividade dos ingleses (e 35
milhões de euros) nos levariam nessa noite. No final, não pôde faltar o
telefonema para a minha mãe: Viste? Estava gira a ideia de nos levarem através
da sua história. E a importância que deram ao Serviço Nacional de Saúde? E o
Rowan Atkinson, um bocadinho visto mas ainda assim marcante...
A
ginástica, em especial a rítmica, vejo-a como um espetáculo. Não conheço
nenhuma das ginastas, nem estou demasiado atenta à técnica. Deixo-me apenas
levar pela beleza dos movimentos, pela sua fluidez e pelas emoções que
conseguem transmitir-me. Vou comentando para o ar: Ahh! Como é que ela fez
aquilo? ou Coitada, o exercício não lhe correu nada bem. E, confesso, também o
ocasional: Quem é que escolheu aquele fato, parece que caiu numa piscina de
lantejoulas amarelas! Enfim...!
Ele diz
que está desiludido mas eu bem o vi absolutamente preso aos quartos-de-final do
ping pong, gritando e incentivando os jogadores portugueses! O espetáculo
poderá não ser suficiente para prender. Já a emoção é traiçoeira.
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