Quando, há uns dois anos,
comprámos um conjunto de um livro e quatro CDs com clássicos de sempre da
música portuguesa para oferecer a alguém no Natal, já desconfiava que acabariam
na parte de trás do nosso carro. Esse é o sítio onde, no nosso carro do outro
milénio, se inserem os CDs, seis de cada vez, no máximo, que aí passam depois
longas temporadas, abandonados ao seu destino.
Mas ontem, no regresso da
primeira parte das nossas férias, o terceiro CD da coleção voltou a ouvir-se
pelos caminhos de Portugal.
Porque é que gosto tanto dos
caminhos de Portugal, das saudades da vinha e da aguardente ou da igreja toda iluminada?
Não sei! Talvez porque o
sentimento quando oiço e canto estas músicas me transporta para uma realidade
diferente, ligada a mim por uma linha ténue mas profunda.
E tenho pena de não poder ouvir nesse CD o regresso de França no tão
querido mês de agosto… “Voltei, voltei, voltei de lá!”
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