Há uns tempos participámos
num workshop de escrita criativa. Os textos dos
Lados A e B surgiram do mesmo estímulo. A mesma realidade, duas
perspetivas...
Estamos presos nesta liberdade, em que o branco é tão fácil
de sujar. Libertos numa sombra que nos assombra, há branco que nos assusta. Nas
pontes, os horizontes que se abrem são o vazio que nos preenche, caminhando sem
direção mas com sentido, procurando o destino que à medida do caminho se vai
traçando. Nos rios, o branco nunca é branco, porque se vai colorindo com a
passagem por cada margem, por cada momento de uma existência sem pausas,
preenchida pela cor de uma ideia que por ali passa.
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Sinto que é um verdadeiro privilégio poder partilhar vivências e imagens internas tão bem expressas.
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