Nunca soubeste ser afetuoso. E nunca soubeste criar uma
relação comigo. Mas de cada vez que me vias perguntavas sempre como ia o meu
alemão. Olhando hoje para trás, percebo que era a tua forma de mostrar
interesse pela minha vida e percebo também que era algo que te enchia de
orgulho – que eu falasse alemão – já que tu próprio foste um homem das letras e
da cultura! E por isso, no momento em que me despeço de ti, escolho guardar
esta pergunta como lembrança de ti, da forma como te era possível expressar os
sentimentos. Até um dia.
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