Antes de o G. nascer era mais fundamentalista quanto a esta questão.
Os brinquedos pertenciam ao quarto sempre, pensava eu, e não espalhados um pouco por toda a casa, como se de repente tivéssemos passado a viver no meio da confusão. Parecia-me que para manter algum equilíbrio e sanidade era preciso haver espaço para os adultos e a possibilidade de andarmos descontraidamente pela casa sem pisarmos, com um uivo, uma peça de lego.
Ainda continuo a pensar assim, mas já não tão a preto e branco.
Ainda na semana passada compramos uma mesinha para a sala, o que seria impensável para o meu antigo eu.
A verdade é que ao longo do tempo tenho vindo a perceber que o G. gosta muito de estar onde nós estamos, o que faz todo o sentido, porque eu também gravito em torno de onde eles estão.
A solução intermédia foi delimitar uma área, dentro do espaço comum, para o G. Até há pouco tempo era a mesa de centro na sala que tinha alguns brinquedos em cima. Agora é a mesinha.
Assim, ele faz parte do espaço sem dominar o espaço.
A mim parece-me bem:) Nós também temos um cantinho na sala de estar com alguns brinquedos e funciona bem.
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