Tenho memórias vagas de lá ir em criança e apesar de essas memórias serem difusas estão associadas a um sentimento bom.
Os livros sempre foram muito valorizados em minha casa e, por isso, aquele espaço para mim era um paraíso, um mundo de possibilidades infinitas.
Continuo a ir lá todos os anos, mas claro que já não é a mesma coisa. Por um lado, porque objetivamente está diferente, com os grandes grupos a dominarem o espaço. Mas principalmente porque os meus olhos já não têm a mesma ingenuidade. Existe a FNAC e a minha imaginação já não se deixa deslumbrar da mesma maneira.
Ainda assim, não prescindo, porque continua a persistir em mim aquele sentimento de infância associado à Feira. E, de resto, agora, começa o momento de transmitir esse sentimento à próxima geração.
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